Miami Nights - Single In the City (Análise)

Texto revisado e reformatado em 08/04/2023 adicionando umas coisinhas, retirando uns erros de português e adicionando um vídeo com o jogo completo.

 

 

 

Por onde começar esse blog? Eu queria mostrar um jogo que ninguém tem muito interesse hoje em dia, mas pros viciados em jogos de celular (que nem eu fui lááá em 2008) essa análise será um prato cheio! Antes, eu pensava que não tinha muito sobre o que comentar sobre os jogos Java, mas na realidade, são verdadeiros "diamantes brutos". Os únicos poréns, até por motivos óbvios por limitações da época, é que a maioria deles eram bem curtinhos, em meia hora ou uma hora você pode zerar um, claro que tudo depende da sua experiência e vício em jogos do estilo. E como tudo na vida, há uma evolução. Hoje em dia, os celulares já estão num nível PS2, chegando próximo ao estilo gráfico de PS3/X360, mas antigamente era no nível Mega Drive/SNES, o bom e velho estilo desenhado a mão. É assim que eu comparo essa época, em que eu a chamo de "Era de Ouro" aonde eu pude jogar vários jogos incríveis e criativos para celular. 

 

Pra quê PS3 se você tem um V3? - Me indagando na época.

Mas isso são pensamentos para um post próprio. Enquanto isso, é hora de falar sobre o "The Sims para celular".

Miami Nights é uma das diversas variações da série "Nights" que se iniciou com "New Work Nights" em 2005. Não joguei todos eles, mas vou falar sobre os que pude botar a mão e depois desbravar o restante.

Na época, The Sims 2 era o que havia de melhor em simuladores de vida, principalmente pra sair na farra e fazer merda por aí. Mas eu não havia acesso a esse tipo de jogo, porque o meu PC não aguentava o tranco e não possuía um PS2. Mas em 2008, tudo mudou quando minha mãe me deu o W200i (um dos melhores celulares que já existiram, na minha opinião) e tive acesso a vários jogos, incluindo Miami Nights. 

Eu jogava ele em todo o canto, era sinônimo de diversão em qualquer lugar: Na escola, em casa, no hospital, no curso, no busão, etc. É é mágico quando um jogo te empolga tanto que você quer jogá-lo 24 horas por dia.

Isso só alimentou meu vício em jogos portáteis até eu querer saber das continuações continuações e deixá-lo de lado para testar outros tipos de jogos. 

Propaganda do primeiro simulador de "farra" da Gameloft no Miami Nights.

Nunca tive interesse nessa série que passava direto na RedeTv!, mas só olhando o estilo meio "Mario Party"... Parece algo duro de engolir.

O JOGO - INÍCIO SINGULAR

Como no The Sims, você pode criar o seu personagem, nome, sexo, roupas, cabelo e cor de pele. Na tela seguinte, há a opção de "carreira" mas independente do que você escolher, o final vai ser o mesmo, então não há motivo de "Escolher uma Carreira" ao não ser pra parecer que o jogo é maior do que ele realmente é. Eles poderiam pelo menos colocar dois finais diferentes, ter aprendido com o primeiro "New York" e aprimorado mais a experiência de jogo, o que só aconteceu de fato na continuação.

A tela que não serve pra nada.

PRIMEIROS PASSOS PARA SER UM "COMEDOR"

Logo de início, a sua colega de apartamento (que não dá pra bimbar e nem convidar pra sair, o que é lamentável) te guia em um pequeno tutorial. É o básico do básico para a sobrevivência na cidade grande. Na primeira "cutscene" seu personagem sonha em ser o maior astro das galáxias e grande astro de Miami... mas, a dura vida amargurada logo lhe mostra que isso não passa de um doce sonho.

Acesso particular pra dentro da piscina... e de minha cueca!!!

Ao acordar, você tem que se banhar e pentear o cabelo. Nesse começo é como se fosse um pequeno tutorial pra ir se acostumando com as possibilidades. Dá pra se maquiar, o que aumenta o seu "Sex Appeal" que é essencial se quiser comer quase todas as mulheres da cidade . Teve uma vez que consegui aprontar em frente ao bar! Mas infelizmente, não consegui fazer isso jogando novamente no emulador.

Depois de anos, consegui repetir as façanhas que tanto me orgulhava! Com prova em vídeo, é só assistir!

Não dá pra transar com o corpo cheirando á vômito!

 

Depois de estar "nos trinques", é a hora de conhecer o proprietário. Ele já está enfurecido da vida por você imitar o Seu Madruga e não pagar o alugel e, se não pagar a dívida de 100 dólares em 3 dias, você é chutado. Sinceramente, só paguei essa droga de alugel umas duas vezes quando eu começei o jogo. Depois que você chega quase na metade das missões, você recebe um apartamento gigantesco. É uma dica pra não perder cem pila, apesar de ser fácil consegui dinheiro em Miami Nights.

 

Logo em seguida, a Bree (sua amiga tentadora de quarto) te manda uma mensagem de texto lhe indicando uma proposta de emprego no Auto Bar do Bill. Essa é uma das três maneiras de se ganhar  dinheiro (as outras duas é necessário fazer um upgrade em sua barra de status).

Pros mais observadores, é bem similar ao The Sims mas muito mais limitado onde é necessário evoluir para conseguir se dar bem em certas áreas. Por exemplo, que nem eu disse anteriormente, o Sex Appeal só é útil para comer a mulherada, mas se você não for bom de papo (Cultura) irá ser mais difícil de puxar conversa. Se você tiver um "Humor" baixo, suas piadas deixarão a pessoa brava e por aí vai.

A lista de possíveis opções de conversa é bem limitada: Somente tem 7 opçoes fixas. Dá pra repitir a conversa duas vezes (na terceira, a pessoa já enjoa). Com isso, dá pra ir chutando e descobrir rapidamente o tipo de conversa que a pessoa gosta, já que não tem como a pessoa "te ignorar", o máximo é te dar uma lição de moral.

 

 

O arquivo .jav traduzido que eu tenho sempre falha, e infelizmente eu rejoguei tudo em inglês. Não que isso seja um problema, mas eu prefiro a tradução em minha língua natal.

 

O MAPA DE MIAMI

 

É uma bela evolução desde o "New York Nights". Antes, só era possível entrar em ambientes fechados e nada mais, mas nesse é possível andar nas ruas e ao redor do seu bairro. Mesmo com suas limitações, é bem bacana e já estava dando seus primeiros passos (Na continuação, tem mais lugares abertos).

Eu liguei a música e ele se ofereceu a lavar os pratos, que deveria ser responsabilidade minha, já que é o meu trabalho. No primeiro dia, já dá pra faturar sem suar.

 

Eu poderia ditar o passo-a-passo e mandar um "Detonado" de Miami Nights (mas se você só tem interesse em assistir, tem um detonado em vídeo que eu fiz no final do post), mas não é necessário. Afinal, o jogo é curtíssimo e fácil de terminar. Ele cumpre o seu papel e é bem divertido, mas prefiro o Miami Nights 2. Mesmo sendo bem limitado no que se propõe, gostaria de comentar uma coisa ou outra sobre esse primeiro jogo da franquia.

 Espiando uma pegação.

O famoso "Empata-Foda". Dá pra ser ousado e conversar com o cara ou com a mina e meter "galhada" na frente do companheiro (a)!!!

Há algumas coisas sem sentido como você se esforçar tanto pra ser o mais "cute" (fofinho) possível para entrar na balada. Na tradução oficial do jogo, ficou "Você é quente o bastante".  Provavelmente o segurança é homossexual. E eu pensando que só precisava ser famoso pra entrar sem pagar! Aliás, depedendo do Sex Appeal (se estiver tmuito alto) ele vai ficar olhando pro seu rosto sexy e coçar a cabeça sentindo prazeres ocultos. Bizarro!

 

Um aspecto bem positivo é que a cidade é bem "viva". Depedendo do horário, as pessoas mudam de posição e até de roupas! Por exemplo, na calada da noite, tem um sujeito mijando no poste e a mulher desconfiada por ter dois machos por perto.

Tô de olho!

 

Voltando ao aspecto bizarro é quando você vai no banheiro do Auto Bar e vê três pessoas de boas, sem fazer nada e aproveitando a oportunidade, você pode dar aquela bela cagada na frente de todos e sem se preocupar com nada. Pode até falar com elas depois de esvaziar o intestino!

Depois de descarregar, é hora de voltar e descarregar um bom papo nas gostosas.

Rola até uma porradaria gratuita na calada da manhã no Auto Bar! (foto abaixo).

Não dá pra saber os motivos, mas dá pra bater um papo com os dois ou só assistir essa injustiça sem que nem o dono do bar tenta parar esse show de violência gratuita.

 

Lá pro final do jogo, você têm que montar uma festa pra começar com o pé esquerdo no show business de Miami e para isso, precisa ter uma bela quantia de grana. Uma dica é upar seu personagem e conseguir os quatro empregos pela cidade para acumular capital rapidamente. 

Pra um "Festão" como a Bree anuncia tanto, está um tanto quanto vazio.

Indecisão dos convidados se vão ou não trepar no meu quarto E NA MINHA CAMA!!

Esses daqui foram em pé mesmo. E dá pra conversar com eles!! Quando se afasta, eles voltam a brincadeira de deixar um oco.

O final do jogo, no Hotel chique.

Pra primeira tentativa da Gameloft de copiar o The Sims, o resultado foi maravilhoso! Mas se querem jogar pra se divertar, as continuaçoes são melhores e com mais coisas a se fazer, mas o primeiro também tem os seus momentos apesar de ser muito curto.

Depois de receber a mensagem final, eu não encontrei outros passatempos pra se fazer, ao não ser roubar correspondência e outros pedestres e ir pra cadeia!
Diversão simples e descompromissada, tentem pelo menos uma vez e se não gostarem, vão pro Miami Nights 2.

Agora é só evoluir mais, arranjar novos amigos e continuar explorando!

 

Detonado completo em vídeo e traduzido em Português, pra quem tem preguiça de jogar!